Pintassilgo Europeu
(Carduelis carduelis)
     
  
 
Nome Comum
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Pintassilgo europeu
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Espécie:
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Carduelis carduelis
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Género:
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Fringilla
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Família:
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Fringilidae
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Ordem:
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Passeriformes
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Distribuição / Origem
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Norte de Africa, Peninsula Ibérica, Ilhas Britânicas, regiões meridionais a escandinávia, Países Baixos, Bélgica, França, Ilhas Baleares, Italia, Córsega, foi introduzido em regiões dos Açores, Madeira, Cabo Verde, Australia, Nova Zelândia, Argentina, Uruguai, Canada, Africa do Sul...
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Características morfológicas
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Mascara vermelha, cogumelo branco no peito, carapuça preta, bochechas e garganta brancas, manto e flancos castanho camurça, barras amarelas nas asas pretas com pintas brancas nas pontas das remiges e cauda preta com pintas brancas nas rectrizes.
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Tamanho
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12 cm a 15,5 cm
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Longevidade
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Até 10 anos
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Dimorfismo sexual
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Machos mascara vermelha maior extensível até atrás dos olhos. Nos ombros ou encontros (inicio das asas) as penas são pretas. Os bigodes são de cor preta a volta do bico.
Fêmeas mascara vermelha mais pequena. Nos encontros ou ombros a cor das penas é acastanhada. A volta da base do bico a cor dos bigodes é acastanhada ou grisalha.
Alguns exemplares podem não apresentar dimorfismo sexual explicito e levantar duvidas a observadores menos experientes.
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Os jovens
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Os juvenis não apresentam mascara vermelha, só a ganham depois da passagem pela primeira mudança da plumagem.
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Alojamento
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Viveiro para 1 casal 200 ou 100 x 100 x 200 cm, estas dimensões facilitam a nidificação. Também é muito útil alojar varias aves neste tipo de viveiro durante a época da muda da pena.
Gaiola dupla com 120 x 40 x 40 cm (comprimento x largura x altura) o separador divide o comprimento ao meio, facilita o controlo e acompanhamento do casal durante a época de criação.
Os pintassilgos são aves que necessitam de estar alojados em locais com muita luz natural, isento de humidades e bem arejado sem correntes de ar.
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Alimentação
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Tradicionalmente o pintassilgo é alimentado só com alpista. Actualmente existem misturas comerciais de varias sementes que deve ser dadas em pequenas quantidades 1 ou 2 vezes por semana.
Agua limpa todos os dias. Uma semana por mês colocar nos bebedouros uma solução de 10 ml de vinagre de maçã misturada em 1 litro de agua.
Dar periodicamente verduras: folhas de dente de leão (Taraxacum officinale), folha tenra de couve galega.
Papa de ovo ou farinhada, no periodo de repouso 1 ou 2 vezes por semana. Na preparação e aumentar lentamente até que na altura das criações fornecer todos os dias. A papa de ovo pode ser enriquecida acrescentando sementes germinadas e/ou vermes da farinha. Este alimento também deve ser fornecido durante a época de muda da pena.
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Reprodução
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A época de reprodução inicia em Abril e termina em Agosto.
Os machos cantam sinal que estão com cio. As fêmeas passeiam no bico fios de juta ou algodão, sinal que querem construir o ninho. Nesta altura o traço negro da ponta do bico diminui de tamanho ou desaparece. O modelo do ninho é em forma de taça. Geralmente é camuflado para a fêmea depositar os materiais de revestimento no seu interior e se sentir segura quando incuba os ovos.
No máximo um casal pode chegar as três posturas. A fêmea faz uma postura de 3 a 5 ovos e o período de incubação vai de 13 a 15 dias. Após o nascimento das crias é importante nos primeiros 5 dias a mãe fornecer papa rica em proteína (germinado, bicho da farinha ou pequena dose de papa insectívora). Aos 15 dias de idade as crias estão empenadas e prontas a saltar do ninho. A emancipação das crias acontece aos 35 dias de idade, quando já se alimentam sozinhas regularmente.
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Considerações e Comentários
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Actualmente em Portugal é aguardada para breve a publicação de Regulamentação da posse e reprodução desta espécie em ambiente domestico.
A COM – Confederação Ornitológica Mundial, regulamenta a nivel desportivo as exposições de ornitológia, nomeadamente o Campeonato do Mundo de Ornitologia a realizar em 2010 na cidade de Matosinhos, onde esta espécie estará presente neste concurso.
Na Europa existem várias subespécie de Carduelis carduelis, se percorrermos de Norte para Sul verificamos que o tamanho das varias subespécies do pintassilgo diminui e aumenta a contaminação de castanho nas partes do corpo que apresentam malhas ou zonas brancas.
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Mutações
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Reconhecidas pela COM:
Séries Negra, Castanho (Bruno), Ágata, Isabel combinadas com o factor pastel, marfim, opale, satiné, topázio, Albino, Branco, cabeça branca e o amarelo no pintassilgo europeu.
Não reconhecida pela COM:
Panaché ou variegado, garganta branca ou pea-throat, perlado.
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Dimensão da anilha fechada
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Pintassilgo grande ou do Norte (variedade major) anilha de 2,7 mm
Pintassilgo pequeno ou do Sul (variedade parva) anilha de 2,5 mm
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Nas exposições Secção de Concurso
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SECÇÃO G 1 - FAUNA EUROPEIA DE FENÓTIPO SELVAGEM C.P. (ANILHAS 1 E OU 2 ANOS)
SECÇÃO G 2 – MUTAÇÕES DOMESTICAS DE ESPECIES DA FAUNA EUROPEIA C. P. (ANILHAS 1 E/OU 2 ANOS)
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